Zona oeste: uma região de casas

São Paulo é uma cidade que está cada vez mais verticalizada. Há décadas que o mercado vem investindo nesse tipo de imóvel, principalmente porque há demanda. Mas no final do ano passado um estudo da Prefeitura mostrou que há bairros que ainda são uma espécie de oásis nesse meio e a zona oeste é a que concentra o maior número deles.

Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, da Prefeitura de São Paulo, divulgados pelo site G1 (leia a matéria completa), no chamado centro expandido de São Paulo ? região delimitada pelas marginais: Tietê e Pinheiros ?, entre 2003 e 2013, 38% dos terrenos dessa área foram destinados a unidades horizontais. 

De acordo com os dados, mesmo com a maior verticalização no período, a queda no total de unidades horizontais passou de 40%, em 2003. Para 38%, em 2013. Ainda conforme o levantamento, bairros como Vila Leopoldina, Lapa e Pinheiros, todos na zona oeste, são os que mais resistem à verticalização na cidade, apesar de também serem bairros que estão entre os campeões de lançamentos de prédios residenciais e comerciais. 

Destoando desses dados, no Portal ZO Imóvel, na região, são mais de 7 mil unidades anunciadas para venda. Dessas, mais de 3 mil são apartamentos e 684 casas e sobrados. As visitas por apartamentos são cinco vezes maiores que para casas e sobrados. Mas isso é geral no mercado, pois há sempre mais apartamentos que casas para negócios em toda a cidade.

Mesmo com o maior lançamento de prédios nas últimas décadas, São Paulo ainda é uma cidade de casas. Conforme dados estatísticos, 58% de toda área construída na cidade são casas e sobrados e apenas 8% do total é de prédios. Nos demais podem ser colocados galpões, comércio, indústrias etc.